DIA DO PAI NO DIA DE S. JOSÉ
COM CORAÇÃO DE PAI
CAROS PAIS
Dirijo a todos os pais, meus estimados paroquianos, esta “mensagem”, antes de mais, para os saudar, felicitar, lhes manifestar a minha proximidade e admiração, por ocasião do “Dia do Pai”, no “Dia de S. José”, Esposo de Maria e Pai de Jesus.
Sei bem que para vós, em qualquer circunstância, ser pai é uma bênção de Deus, que vos fez participar da “paternidade divina”, e vedes nos filhos que Ele vos deu, acima de tudo, um “dom” precioso do Seu amor. Quantas vezes reparo na alegria que sentis junto dos vossos filhos e como eles são muito importantes para vós: ”foi o melhor que me podia ter acontecido”, tenho ouvido dizer a alguns pais. Como tenho reparado no amor feito de carinho e de ternura, que lhes dedicais, bem como nos cuidados e preocupações para com eles. Sois assim a manifestação mais expressiva do amor, cheio de bondade e de ternura, de Deus para connosco. É neste vosso amor que os vossos filhos facilmente poderão descobrir o amor de Deus, nosso Pai. Mas penso também naqueles pais que, pelas mais variadas razões, sofrem com a separação dos filhos e naqueles filhos que sofrem com a ausência dos pais. Para eles vai também a minha palavra de muito afeto.
Neste ano, especialmente dedicado a S. José, por decisão do Papa Francisco, por ocasião dos 150 anos da Proclamação de S. José como Padroeiro da Igreja Universal, somos, naturalmente, levados a olhar para S. José como modelo de verdadeiro “Pai virginal” de Jesus, a quem amou “com um coração de pai”: que acolhe, que está presente, que acompanha, que está atento, que cuida, que protege, que não se poupa a sacrifícios, que dialoga e respeita o seu projeto de vida sem nada impor, que educa sobretudo pelo seu exemplo de vida (silenciosa e animada pela fé em Deus), que ajuda ao crescimento de toda a sua pessoa… Esta é a missão de qualquer pai, juntamente com a mãe, na fidelidade aos desígnios de Deus. Bom pai não é tanto aquele que se preocupa em deixar fortunas ou muitos bens materiais aos seus filhos, mas sobretudo em ajudá-los a ser pessoas dotadas de virtudes humanas e cristãs. O papel dos pais na educação dos filhos, também na educação da fé, é insubstituível.
Para todos vós, caríssimos pais, reitero as minhas felicitações amigas. E invoco, confiadamente, a bênção de Deus Pai e a poderosa intercessão de S. José, o Pai justo e santo, que “nos vale em todas as nossas necessidades”.
Com o meu abraço cheio de muita amizade.
O vosso irmão Padre,
Padre José Guerra Banha