23/02/2022
Meus caro(a)s Amigo(a)s, olá!
Faço votos para que vos encontreis todos bem.
Venho novamente ao vosso encontro por meio de mais esta mensagem, não para vos incomodar, mas para vos manifestar a minha grande proximidade e o quanto vos quero enquanto vosso Padre e Pastor.
Por isso, desta vez e mais uma vez, gostaria de vos alertar para a necessidade de participar regularmente nos encontros semanais de catequese e na Eucaristia ou Missa dominical.
Embora ausente fisicamente por motivos de saúde, nestas últimas semanas (estando já quase recuperado da intervenção cirúrgica e pensando retomar a atividade pastoral a partir do próximo domingo), sei que há bastantes menino(a)s que têm faltado aos encontros de catequese, tão necessários para a educação da fé. Compreende-se se é por motivo de doença ou de contágio; mas já não se justifica quando, no mesmo dia, os mesmos menino(a)s vão às aulas como a outras atividades e faltam à catequese. Vede lá, por favor, procurai ser responsáveis! Não basta querer fazer as “festas de catequese” se não se faz uma caminhada contínua na formação cristã, em grupo.
Mas ainda mais preocupante está a ser a vossa falta de participação na Eucaristia em cada domingo. Os mais pequenos dizem que não vão porque os pais não os levam; os outros dizem que têm de estudar ou têm outras atividades; outros dirão que a missa não lhes diz nada… Acima de tudo, não será por comodismo, indiferença e falta de fé?.. Notai bem: para um cristão a missa de domingo devia estar sempre em primeiro lugar; e só participando na missa, desde muito pequenos, começaremos a sentir apreço por ela. Como é que, por exemplo, um(a) menino(a) que se propõe fazer a “primeira comunhão” ou “festa da Eucaristia” poderá entender o que é a Eucaristia se nela não participa habitualmente com os pais, irmãos e avós?… O mesmo se diga em relação aos da “Profissão de Fé” ou do Crisma ou a qualquer outro. A fé que “aprendemos”, a partir da escuta atenta da Palavra de Deus, só é autêntica se for professada e celebrada com os outros cristãos, em comunidade e depois testemunhada na vida.
Oh, como eu desejo que todos vós possais entender que é sobretudo na Eucaristia que nós podemos sentir a alegria e realizar verdadeiramente o nosso encontro pessoal com Jesus Cristo, morto e ressuscitado por nosso amor: a grande finalidade da catequese! Daí que a participação na Eucaristia ou Missa dominical seja a principal e a mais importante catequese, que faz de nós cristãos.
Faltando à missa, também não há quem realize os diferentes serviços ou “ministérios” litúrgicos: leitores, cantores, acólitos e outros. Foi o que se verificou a partir da pandemia, nomeadamente o grupo de acólitos desapareceu. É uma tristeza ver que não há quem realize o serviço do altar, próprio dos acólitos, e que são poucos e sempre os mesmos a prestar os outros serviços. Se é verdade que a Eucaristia dominical e o modo como é celebrada (com dignidade, beleza e a participação ativa de todos, é reflexo da vitalidade de uma comunidade cristã, então com a vossa ausência, como tem ficado mais empobrecida a nossa comunidade paroquial!… Cabe-nos a nós todos, também a vós catequizandos e pais, revitalizá-la, dar-lhe vida nova.
Agora que a pandemia já não está a provocar tanto isolamento e também porque se aproxima o início da Quaresma (na 4.ª feira de cinzas), tempo forte de preparação para a Páscoa, a grande festa dos cristãos, convido a todos a fazer um maior aprofundamento da nossa fé e da nossa caridade, mediante a escuta frequente da Palavra de Deus e a oração, nos encontros de catequese e na participação comunitária da Eucaristia, que nos leve ao serviço empenhado aos outros. Sem esquecer os momentos diários de oração em família. Será a melhor forma de penitência em ordem à nossa conversão, a tornar o nosso coração mais parecido com o de Jesus. Conto convosco! E rezemos uns pelos outros.
Finalmente, lembro que, não havendo nada em contrário, na Paróquia da Sagrada Família, faremos, este ano, a Celebração da Primeira Comunhão no Domingo da Ascensão do Senhor (29 de maio) e a da Profissão de Fé no Domingo da Santíssima Trindade (12 de Junho). O Crisma poderá ser numa única Celebração, em Chaves, no Domingo do Pentecostes (5 de Junho), se o senhor Bispo assim o entender.
Muito obrigado pela vossa atenção. E desculpai por ter sido longo.
Para todos e cada um(a) de vós, envio um abraço de muito afeto.
Padre José Guerra Banha
P.S.- Por favor, façam chegar esta minha “mensagem” a todos aqueles que, porventura, não a recebam por email.