Membros:

  • D. Carolina
  • D. Maria Gomes
  • D. Luzia Queirós
  • D. M.ª Amável Gradim
  • D. Antónia Morais
  • D. Ondina Esteves
  • D. Natalina Borges
  • D. Isabel Guerreiro
  • D. Conceição Alves
  • D. Fernanda Peixoto
  • D. Carminda

SERVIÇO PAROQUIAL DE ACOLHIMENTO

 

  1. Necessidade e importância do “Acolhimento” e do “relacionamento personalizado”:
  • As pessoas gostam de estar onde se sentem bem ou são bem recebidas, caso contrário vão a outro lado (outra comunidade ou grupo/seita); atender ao arranjo do local de acolhimento;
  • É condição de rendibilidade e eficácia: investimento feito pelas empresas, bancos, seitas…
  • É alternativa à burocracia desumanizante da maioria das instituições civis;
  • É o 1.º elemento básico para a evangelização (condição prévia ou 1.ª forma de evangelização), ponto de partida e atitude imprescindível de toda a actividade pastoral; um desafio inevitável nesta época da “nova evangelização”;
  • É o gesto ou atitude que melhor revela e actualiza a acção salvífica de Jesus Cristo;
  • É uma forma de fazer da Paróquia um espaço privilegiado de encontro com Deus.

 

  1. Este serviço do acolhimento é um verdadeiro “ministério” eclesial como tantos outros (leitores, cantores, catequistas, etc.).

Por isso, requer, da parte daqueles que o exercem, algumas qualidades humanas e cristãs: Simpatia,bom humor, delicadeza, respeito,capacidade de escuta/atenção/diálogo/compreensão, discrição, paciência,inspirador e merecedor de confiança, disponibilidade, fé, amor, abertura e docilidade ao Espírito Santo…

 

  1. Modo de Acolher “à maneira de Jesus Cristo” (Jo. 3, 1-21):
  • Com afecto e calor humano,
  • Com simpatia e empatia,
  • Com apreço e consideração incondicional,
  • Com verdadeiro interesse pelo outro,
  • Com discrição e paciência,
  • Com muita atenção, até para descobrir as verdadeiras motivações mais ou menos ocultas por detrás de algum pedido,
  • Com sinceridade e autenticidade,
  • Com abertura ao outro, com as suas riquezas e valores,
  • Com competência.
  • Sem pressas (sentados),
  • Sem atitudes de superioridade,
  • Sem paternalismo (proteger e substituir o acolhido),
  • Sem dar “sermões”, receitas e conselhos morais, mas pondo, antes, as pessoas a reflectir e a tirar as suas conclusões (suscitar e encaminhar para uma reflexão pessoal),
  • Sem discriminações: acolher todas as pessoas, católicas ou não, com diferentes níveis de fé e de ligação à Igreja e à Paróquia, com diferentes motivações religiosas…

 

  1. A “arte de acolher” com competência, de um modo muito humano e fraterno, adquire-se:

–     Com a prática;

  • Com a leitura (ex., Otília C. Lopes, “Acolhimento Pastoral na Paróquia”, Paulinas, Lisboa, 1995; Artigos de “O Construtor” n.º 49/97, n.º 50, n.º 51, n.º 52, n.º 53, n.º 54/98);
  • Com a avaliação regular da experiência ou prática do acolhimento;
  • Com uma formação adequada e permanente.