Juntos para a construção da Igreja de Jesus, rumo ao Sínodo 2023.

Certamente já ouviram falar do sínodo 2023 e até já conhecem a imagem…

O Sínodo dos Bispos 2023 é um chamamento ao envolvimento de todos os que pertencem ao Povo de Deus para se empenharem na escuta profunda e respeitosa uns dos outros. Esta escuta cria espaço para ouvirmos juntos o Espírito Santo e guia as nossas aspirações para a Igreja do Terceiro Milénio.

Todos os fiéis estão capacitados e são chamados a colocar ao serviço uns dos outros os dons que cada um recebeu do Espírito Santo. Na Igreja sinodal, toda a comunidade, na livre e rica diversidade dos seus membros, é convocada para rezar, escutar, analisar, dialogar, discernir e aconselhar na hora de tomar as decisões pastorais mais de acordo com a vontade de Deus.

O Papa pediu uma Igreja “diferente”, que supere “visões verticalizadas, distorcidas e parciais”, “um lugar aberto, onde todos se sintam em casa e possam participar”.

O Sínodo oferece-nos, então, a oportunidade de nos tornarmos uma Igreja da escuta: uma Igreja da proximidade, que estabeleça, não só por palavras, mas com a presença, “maiores laços de amizade com a sociedade e o mundo”, indicou o Papa na sessão de abertura, e que promova o “efetivo envolvimento de todos e cada um”. “Todos somos chamados a participar na vida da Igreja e na sua missão”, precisou.

O Sínodo é uma “grande oportunidade para a conversão pastoral em chave missionária e também ecuménica”, mas também traz “riscos”, se for uma “fachada” ou uma espécie de “grupo de estudo”, uma espécie de “Parlamento”, um “inquérito de opinião”. O Sínodo é um momento da vida da nossa comunidade, da Igreja, que se coloca à escuta, disponível para se rever e encetar a mudança.

Entrar em processo sinodal conduz-nos à superação do “imobilismo”, que sempre nos leva a propor e aceitar “soluções velhas para problemas novos”. – Permitimos que as pessoas se expressem, caminhem na fé, mesmo se têm percursos de vida difíceis, e contribuam para a vida da comunidade sem serem estorvadas, rejeitadas ou julgadas?

Jesus chama-nos a esvaziar-nos das nossas opiniões, dos nossos modos de ver e de encaixar mentalmente a realidade numa estrutura horizontal, num código de conduta ou numa tradição “imutável” e a abrirmo-nos a novas formas de ser Igreja.

Participe. Preencha o inquérito. Clique AQUI